Direto da prancheta

Estou trabalhando nessa HQ que será minha primeira história um pouco maior. A princípio algo como 60 páginas (podendo variar para mais ou menos a depender do meu fôlego e dos caminhos que posso tomar em determinado ponto do enredo).

Talvez as histórias curtas sejam meu formato ideal e não vou abandoná-las. Já tenho alguns roteiros prontos e é provável que vou intercalar períodos de trabalho nessa história maior e nas curtas.

De qualquer forma, é muito bom se desafiar às vezes.

Posso quebrar a cara (e não seria a primeira vez), mas quero pelo menos tentar.

Sinto que é essencial nas artes e na vida estar sempre experimentando algum caminho diferente ou uma nova perspectiva. Nos faz sentir vivos esses desafios.

Vez ou outra pretendo colocar algo do processo aqui. Um abraço!

Na prancheta

Roteiro pronto para uma nova história. Pronto entenda: escrito e desenvolvido o suficiente para poder desenhar. Como eu mesmo desenho as histórias, dessa vez vou me dar a liberdade e abertura de incorporar o acaso ao processo.

Explico: há passagens na história que estão definidas no texto, mas podem ou não serem aumentadas ou diminuídas, de acordo com a evolução dos personagens ao longo do processo de desenho das páginas.

Desta vez, serão mais páginas do que estou acostumado a fazer. Algo próximo a 60.

Mas diferente do que aconteceu lá atrás, entre 2008 e 2013, quando tentei e falhei em trabalhar em histórias maiores, acredito que hoje estou com um pouco mais preparado para o desafio.

Não vou abandonar as histórias curtas. Tenho roteiros prontos para narrativas breves que pretendo desenhar também ainda este ano.

Mas sabe aquela sensação boa de estar fazendo algo diferente do que já fez? Então. Eu queria encarar esse desafio de fazer uma história maior.

Depois volto às curtas. Pois acredito que ainda tenho muito a contar nesse formato.

E você? O que tem planejado fazer nesse novo ano? Conta aí!

Não quebre a corrente

Tenho me esforçado em desenhar nem que seja um traço todos os dias.

Dor de cabeça, dia cheio. Não importa, um traço pelo menos. Vou lá, ligo o computador, abro o arquivo da história que estou desenhando no velho manga studio ex, coloco uma trilha sonora e vou fazer o traço.

O objetivo é manter a fogueira sempre acesa.

Tenho percebido que mesmo em dias complicados, alguma coisa interessante fica no papel. E as vezes não é o desenho.

Desenhar é um músculo que precisa ser exercitado todos os dias, senão atrofia.

Se for esperar tudo estar perfeito para poder se dedicar a sua arte, esse dia nunca vai chegar.

Exit Music

Exit Music

Guardo boas lembranças das bandas que toquei, mas confesso que fui um guitarrista (e baixista) medíocre. Não toco quase nada hoje em dia, mas não consigo viver sem a música. Essa HQ é mais ou menos sobre alguém que não consegue deixar de ser músico. Talvez como são os quadrinhos em minha vida.
Algumas ideias estão anotadas. Preciso torturá-las em busca da próxima história. Se der tudo certo, posto o resultado aqui. Até lá!

Hiato #2

Hiato #

As experiências empíricas de se fazer histórias em quadrinhos tem me mostrado que quanto mais quadrinhos em uma página, mais trabalhoso e demorado é o processo de desenho. O que isso tem relação com essa segunda página de ‘Hiato’? Pouco ou quase nada, pois essa página até que foi rápida de se fazer, só não a publiquei antes porque estava me torturando com uma página da próxima história com… 8 quadrinhos. Ah, sim! Por isso pensei na questão da quantidade de quadrinhos e tempo para desenhar. Tenho que lembrar bem disso. Bom, até a próxima história!

Hiato #1

Hiato#1

Por que algum alienígena sequestraria um humano? Por que não sequestrar um gato doméstico? Teriam eles alergia a pelos? Ou porque não seria possível transportar areia numa nave espacial? Essas questões me afligem.

Sobre a página: tentei pela primeira vez utilizar como referência para os cenários modelos 3d que fiz, tendo como base o quarto onde fica minha prancheta, e utilizando o software ‘Sweet Home 3d’. Gostei da liberdade de procurar novos ângulos e passear pelo ambiente. É uma boa alternativa a se utilizar de fotografias ou o próprio desenho de observação in loco, fica a dica!

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