O roteiro está mais ou menos encaminhado. Será a história de dois demônios que tem uma missão a cumprir. Quero jogar muita coisa de cotidiano na história (o missão é só desculpa para explorar a vida e relacionamentos dos personagens) por isso comecei a garimpar locações. O ideal é tirar fotos (aprendi isso vendo o trabalho do Brian Lee O’Malley), mas fico muito tímido quando tem gente perto (as pessoas ficam um pouco na retranca quando alguém se aproxima com uma câmera, e eu fico muito desconcertado com a situação).
Desenhar em público pra mim já não é tão problemático (prancheta ou caderno não chamam a atenção como uma câmera). Acho que a tática será essa: andar com a prancheta e desenhar o lugar que quero, caso a situação seja propícia eu retiro a câmera da mochila e tasco uma foto.
Gosto do tipo de arquitetura que encontro aqui no bairro da Saúde, em São Paulo. O bom é que nem sempre tem alguém na rua. Mas há outros lugares interessantes em São Paulo que sempre estão cheios.
One thought on “Fotos”
gabriel
Pior eu, que tenho vontade de fotografar pessoas. Outro dia vi na internet uma lente falsa que tinha um buraco lateral e um espelho dentro em ângulo de 45º, de forma que você apontava para a frente, mas tirava na verdade a foto do que estava à sua esquerda! Achei bacana. Uma coisa que você pode fazer é colocar a câmera naquele modo no qual você segura o botão e ela vai tirando um monte de foto sem parar, assim você pode só segurar e movimentar devagar, sem precisar parar apontando para um lugar específico. Aí ninguém saca do que você está tirando a foto, é menos pior…
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