O crime do Teishouko Preto no Cartase

O Crime do Teishouko Preto
O Crime do Teishouko Preto

Em 2008 participei da Jam Session que aconteceu na livraria HQ-mix fazendo uma página da antológica história de Fumiko. Grandes monstros dos quadrinhos estiveram presentes: Gabriel Bá, Fábio Moon, Mutarelli, D’Salete, Murarelli. Foi um ótima experiência fazer quadrinhos ‘ao vivo’. Para minha surpresa, após esses 4 anos, o idealizador do projeto, o grande Gualberto Costa, está angariando recursos para lançar o álbum compilando as mais de 500 páginas da saga do Teishouko Preto. Quem se interessar pelo projeto, pode conferir os detalhes na página do Cartase.

Não sei

Fiz uma tirinha e alguns roteiros da sequencia da mesma. Não gostei do resultado, vou deixar alguns dias de molho para avaliar se o caminho é esse mesmo. Voltei a um roteiro antigo que abandonei na fase de desenho, li demi vídeo e fiquei chocado com minhas deficiências em vários fundamentos, principalmente em diálogos. Mas sem tristeza. É bom saber o que eu ‘não sei’. Um diagnóstico pode ser o início de uma cura.

Alguns links

Ótimo vídeo falando sobre planejamento de produção e publicação de webcomics de forma a não ter hiatos. Em resumo: 1) faça em etapas (primeiro roteiro, depois thumbs e em seguida os desenhos); 2) produza um ano de publicações antes de postar a primeira página. Outro link interessante é esse, que é o primeiro vídeo de uma série que aborda a Teoria do Diálogo Cinematográfico, feita por Samuel Queles.

Tiras curtas

Ou sou deveras limitado, ou minha mão tem vida própria. A tentativa de fazer uma HQ curta não vingou. No meio da primeira página travei. O desenho não estava funcionando. Após mais algumas tentativas, o roteiro se transmutou em uma pequena sequência em tiras. “Eu posso contar essa história no formato de tiras!” Talvez qualquer tipo de história possa ser contada nesse formato. Peguei um papel A4 e de forma mais natural e menos traumática os desenhos começaram a fluir. Realmente, acho que minha mão direita tem vida própria. E ela desenha só o que ela realmente quer.

História curta: roteiro pronto

Como forma de sair do meu estado de ostracismo do mundo dos quadrinhos e da total ferrugem das mãos, decidi adiar (ou deixar de molho) os grandes e megalomaníacos projetos e me concentrar em algo que consiga dar cabo com minha (falta) de destreza atual. Pretendo, para tanto, fazer histórias curtas de 2 a 6 páginas. Um formato que pratiquei pouco, mas que sempre me rendeu grandes alegrias. Foi com histórias curtas que ganhei o Salão Universitário de Humor de Piracicaba em 2006, foi também com elas que participei de revistas que gosto muito, como a finada Mosh! e a Café Espacial. Bom, o primeiro roteiro está redigido, agora vem a parte mais desafiadora: traduzir em imagens!

Ponto de partida para histórias de FC e Fantasia

Um drama humano forte e consistente, um problema sério que seja importante para o personagem, vai moldar suas ações e decisões ao longo da história, vai movê-lo para dentro da aventura são, como todos sabem, elementos fundamentais de uma narrativa.

Porém, ao pensar em uma história de Ficção Científica, Fantasia ou Terror, o autor deve em primeiro lugar pensar no conceito, mecanismo, mundo, teoria ou fato horripilante que irá abordar. Nesse tipo de história, o personagem vai vivenciar determinado fato extraordinário, sendo o fato em si o principal ponto de partida do autor.

Não quer dizer que os personagens são menos importantes. Pelo contrário, todas as histórias são, em sua essência, sobre experiências humanas, e os personagens são nossas janelas para essas experiências e emoções. Mas em histórias de “gênero”, o suposto fato extraordinário é, em si, elemento fundamental e definidor.