Stop e play: novos rumos

Vou dar um stop definitivo nas tiras. Acho que tenho desenhado tiras de humor não por gosto (e não com o devido empenho e dedicação), mas sim porque é algo que bem ou mal consigo fazer. Uma espécie de fulga, como aquele jogador que gostaria de ser atacante, mas se contenta em ser zagueiro porque aparentemente seria mais fácil. Sei que foram frustradas as minhas tentativas anteriores de fazer histórias maiores. Sei que não é um caminho rápido, fácil ou mais recompensador. Eu sei. Mas acho que o que realmente quero é colocar algumas idéias de histórias no papel, fagulhas que tenho há anos, mas que não cabem em três quadrinhos com uma punchline ao fim. Essas histórias demandam um esforço tremendo. Mas acho que será uma luta melhor se eu enfrentar essas dificuldades que passar meus anos fugindo. Existem cursos, tutoriais e papel para rascunho eu consigo de graça no meu trabalho. Basta insistir, ter cabeça dura e focar naquilo que dá um frio bom na espinha. Play!

Ainda vivo

Nessas duas semanas que passaram estudei um pouco sobre construção de personagens. Li o bom livro da Linda Seger e esbocei um bocado de idéias. Quero continuar trabalhando essa história maior. Mas ao mesmo tempo não quero deixar de lado as tiras. Logo as tiras voltam. Estou com um lote bom de esboços prontos. Agora é só sentar para desenhá-las. Então, até breve!

Working

Os personagens estão esboçados (características, passado, presente, defeitos, sonhos etc.). Falta fazer alguns testes de personalidade com eles (acho que vou comprar uma dessas revistinhas de horóscopo para isso), mas no geral o trabalho está adiantado. A estrutura da história também está bem definida. Falta detalhar mais o inimigo do primeiro arco, fazer algumas pesquisas para embasar algumas idéias para depois escrever tudo. Na verdade tenho pensado em não escrever um roteiro formal, quero escrever em forma de rascunho das páginas, acho que minha mente funcionoa melhor dessa maneira. Vai demorar, vai dar trabalho, mas vai ser divertido. =)

Propagandas dois, a missão

Tirei o banner da lateral. Até o momento tinha ganhado 0,72 centávos. Talvez em um ano conseguisse a verba necessária para pagar a renovação do domínio. Mas, apesar desse glorioso resultado financeiro, não tenho gostado da cara do site com as propagandas, por isso resolvi tirá-las.

Possíveis mudanças

Acordei com vontade de contar uma história. É sempre bom ficar empolgado com uma ideia. Apesar da saber empíricamente que empongação não necessariamente resulte em bons resultados, gosto viver essa sensação de que ideia parece ser mais importante que os problemas reais. Talvez seja por isso que um escritor escreva e um quadrinista desenhe. (É bem provável que desta vez não haverá mudanças drásticas no site. Mas pode ser que as tiras mudem um pouco). Então: go, go, go!

Rock nos anos 80

Conheci um interessante podcast, o Wikimetal. Gostei em especial da entrevista com o André Matos (Viper, Angra, Shaman e Symfonia). Legal ver (ou ouvir) as histórias do início das bandas lá nos anos 80. Os caras tinham mais vontade que dinheiro (e muito talento, claro). Muitas bandas que começaram junto com o Viper hoje não existem (acho que o próprio Viper não existe), seus integrantes arrumaram outro jeito de ganhar a vida. Alguns poucos conseguiram tornar a paixão em algo profissional, como fez o André e o pessoal do Sepultura. Muita semelhanças com os quadrinhos!

Vocação

“Vocação é diferente de talento. Pode-se ter vocação e não ter talento, isto é, pode-se ser chamado e não saber como ir.” – Clarice Lispector.

Cara, o que gosto mesmo de fazer, mesmo não sabendo fazer direito, é desenhar. Quando tinha 11 ou 12 anos, eu encontrei uma revista na banca que trazia uma seção sobre “como desenhar”, mostrando materiais de desenho e técnicas. Aquilo foi como descobrir um mundo novo e inexplorado que me acompanha até hoje. Talvez leve muito tempo para que eu seja um quadrinista profissional que trabalhe full time, talvez isso nunca aconteça, mas não consigo me imaginar não fazendo quadrinhos.

Profissão quadrinista

Faz dois anos li em um livro que não me lembro o nome (espera que eu acho ele aqui na estante… pronto: Oficina de Escritores, de Stephen Kock) que o aspirante a escritor deve se conciliar com a idéia de ter um trabalho sério e levar a escrita em paralelo porque, segundo o autor, estatisticamente não existe a possibilidade de encarar a escrita como profissão. Stephen Kock cita um exemplo que me leva a conclusão de que quanto mais tedioso e subalterno o trabalho formal de um escritor, maior sua evolução na escrita. Nos quadrinhos poderiamos lembrar do falecido Harvey Pekar, que era arquivista.

Séries

Há alguns meses tenho evitado filmes. Não que haja um motivo claro e racional para isso, mas minha predileção tem sido as séries. Vi Kuragehime inteiro e descobri que ainda gosto de animes. Tentei ver Prison Break, mas parei no primeiro episódio (lutar contra o sistema corrupto não é algo que desperte meu interesse). Aos poucos estou vendo 30 Rock (esse é 5 estrelas) e Doctor Who (que recomendo com pompa!). No mais, estou aguardando a estreia a nova temporada do The Walking Dead (e torcedo para que mantenham o bom nível do primeiro ano).

Propagandas

Sempre fui relutante em colocar banners no site. Meu receio era desagradar o leitor. Nessa semana resolvi rever esse conceito. Sim, fui corrompido pelo vil metal (não, eu não fui ao show do Judas Priest). Explico: trabalhar 8 horas por dia engolindo sapos e voltar pra casa de metrô lotado em horário de pico tem me ensinado o valor do dinheiro. Por isso prometo entupir este site com propagandas. Se você clicar nelas, irei agradecer.