Urban sketch Vila Ferroviária
Casinhas da Vila Ferroviária de Araraquara. Treinando desenho de observação.
Unidade em uma página só
Desenhei ao longo de 2017 (e 2016) basicamente histórias de 1 (uma) página.
Nos últimos tempos tenho feito HQs com 4 páginas, mas tenho tentado seguir uma métrica que consiste, basicamente, em considerar cada página como uma unidade em si, embora faça parte de uma história maior.
Acho que essa métrica me coloca mais próximo das páginas dominicais do início do século passado do que das histórias em quadrinhos publicadas em formatos mais longos.
Meu jeito de compor os quadrinhos, ao meu ver, também tem mais identidade com as publicações curtas, sobretudo as tiras.
Esse caminho tem pouca influencia o conteúdo das histórias. Mas são escolhas que, se conscientes, ajudam a definir um escopo e uma metodologia a ser seguida.
Roteiro pronto
Aviso aos 5 fiéis leitores: a próxima história está roteiro finalizado. Começo agora a fazer os rascunhos das páginas. Bora desenhar!
Mapa de referências
Métrica na construção de uma história
Tenho percebido que preciso de uma estrutura fixa de quadros em uma página, tanto para desenhar, quanto para escrever os roteiros.
Acho que esses grids funcionam como uma métrica. Estruturam e dão ritmo ao discurso.
Estou com algumas imagens de uma nova história na cabeça. Agora é hora de transformar esses vultos em uma espécie de música escrita.
Personagem inspirada em Patti Smith
Rabiscos próxima história
Atmosfera com o traço
O acabamento do desenho serve para dar uma atmosfera à história.
A estilização cria distanciamento ou aproximação do leitor com os personagens (quanto mais icônico, mais vivo o personagem, quanto mais realista, mais distante, porém, mais verossímil).
Sempre gostei mais de trabalhos estilizados, e tenho ficado fissurado com um acabamento mais sujo em preto e branco.
Na próxima história quero testar algumas coisas com um desenho um pouco mais sujo e mais estilizado.
Bora rabiscar?
Resumo da ópera
Logo ali. Poucos dias nos separam do próximo ano.
Não importa se o mundo vai implodir em 2018, ou se vai ter copa na terra de Dostoievski, eu quero sobreviver a mais uma translação da Terra.
E contando como certo esse feito, pretendo ir além da mera sobrevivência.
Sim. A mera sobrevivência, às vezes, parece suficiente para tomar conta de todas nossas forças.
Mas, não. É necessário mais para a vida ter sentido. Um “poquito más”!
Por isso anuncio, com a devida pompa, aos 5 fiéis leitores desse espaço, que não pretendo desistir das histórias em quadrinhos no próximo ano.
Mais que isso. Os esforços serão no sentido de apresentar mais trabalhos. Mais e melhores? Quero acreditar que sim.
Boa sorte para todos nós.