Processos: arte final

Tenho compreendido que o que realmente importa em um desenho é a arte final.

Quando se trabalha com um lápis muito definido, o desenho em si já está pronto, sendo a arte final mera burocrática fase onde se copia um desenho pronto, com outro material.

Dessa forma, estou buscando cada vez mais definir menos no lápis e sim apenas insinuar as grandes massas, deixando o desenho propriamente dito para ser trabalhado na arte final.

Acredito que dessa forma o desenho final ganha mais vida, pois ele em sí é único.

Abaixo uma demosntração desse processo do primeiro quadrinho da nova história na qual estou trabalhando.

Refazer e trabalhar mais nos rascunhos

Um desenho pode nascer torto, feio e ruim. Deixá-lo assim é uma opção. A alternativa é refazê-lo até ele ficar melhor (ou você desistir e aceitar que seu máximo é aquilo mesmo).

Acho que a premissa é que a cada nova versão de um desenho você entende mais o seu tema. A cada novo olhar, você enxerga aquele mundo com mais profundidade.

Nesta HQ, adiei a arte-final ao máximo. Queria o rascunho totalmente definido. Isso implicou em refazer alguns desenhos. O que foi uma ótima experiência.

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