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Gosto do virtual, mas gosto mais ainda do “carne e osso”. Amanhã (26/04) tem o lançamento de um novo álbum dos Gêmeos: O Alienista. Vou lá pegar meu exemplar.

Na sexta (27), vou sair do meu casulo pra falar sobre Internet no Planeta Tela. No sábado, repeteco num evento na Uninove. Se você estiver por São Paulo, dá um pulo lá pra gente trocar umas idéias. Mais informações no site da Loser Graphics.

10 páginas

Estou trabalhando numa história curta de 10 páginas. Putz! Desde os tempos do Kisama (estou devendo a vocês colocar um pouco desse meu passado obscuro aqui!) não fazia algo tão “grande”. Triste constatação: a cada dia que passa, menos sei onde vai dar tudo isso.

História curta

Estou trabalhando numa história curta de 10 páginas. Putz! Desde os tempos do Kisama (estou devendo a vocês colocar um pouco desse meu passado obscuro aqui!) não fazia algo tão “grande”. Triste constatação: a cada dia que passa, menos sei onde vai dar tudo isso.

Substância

Ando meio fresco, isso por culpa do livrinho do tio Will Eisner (Narrativas Gráficas). Antes fazia histórias por fazer, porque é divertido. Mas agora tô querendo colocar nem que seja um piteco de “conteúdo” nas malditas. Acho que esse é o caminho certo da coisa: não basta ter um desenho bonitinho, uma HQ pode ser entreter e ensinar algo. Os grandes livros sempre tiveram uma grande idéia por trás: não busco grandes idéias, mas algo com substância é necessário.

Lendo algumas coisas pro meu trabalho de conclusão de curso, achei isso:
Filosofia das formigas, de Jim Rohn:
“Em dificuldade, nunca desista. Busque outro meio.”
“Pense no inverno durante o verão. Resista e trabalhe duro.”
“Pense no verão durante o inverno. Ele chegará.”

Aviso aos navegantes

Aos navegantes,
O capitão voltou! Meio desidratado, é verdade, mas com um saco cheio de peixes!

No ano passado corri atrás dos meus sonhos feito louco. Mas me ferrei bastante, tive muitas portas fechadas e alguns olhares vermelhos. Senti na pele o quanto é foda essa vida de ilustrador: você ganha mal, faz trabalhos dos quais não se orgulha e é tratado como moleque.

Passei, então, alguns meses sem desenhar, apenas estudando (e muito). Os frutos já começaram a aparecer, e outros estão por vir. Este semestre termino a faculdade, 7 anos da minha vida por um simples diploma (se for contar 2 de cursinho). Estou fechando um ciclo. E começando outro, com mais planos e sonhos.

Vou desenhar mais que nunca. Vou escrever mais que nunca. Mas agora sem preocupar muito com o retorno financeiro disso. (Quadrinho não dá grana, isso todos sabem. Cada um se vira como pode. Uns conseguem se dar bem como ilustradores, como é o caso dos Gemeos. Outros dão aula de história: Cadu Simões. Há aqueles que são sustentados pelos pais, ou pela esposa. No meu caso, eu trabalho como qualquer mortal: por isso preciso de um trabalho tranquilo, e com carga horária reduzida, para poder produzir).

Como disse o cumpadi Arlindo, em sua moda: “Tem que sê feito, o que tem que sê feito!”. E, em outra estrofe: “O caminho de cada um é único, mesmo que seja de mão dupla”. Sempre faça o que deva fazer, mas não esqueça seus sonhos.

Nem sempre é feliz

Sempre gostei da comédia trágica. Também gosto de histórias heroicas, menos as bobas. Talvez por isso gosto de animes, os bem feitos: pois neles se vê o sofrimento como um obstáculo a ser transposto. Quero escrever histórias assim. Histórias que somem algo a vida de quem lê: mas que não sejam felizes, porque a vida nem sempre é feliz.